Diagnóstico de formas atípicas de Cinomose
Quando nos deparamos com um cão jovem com corrimento nasal e ocular, diarreia, vômitos e hipoplasia de esmalte dentário, logo pensamos em uma das doenças mais prevalentes na clínica de pequenos animais: a cinomose. Mas, e quando se trata de animal idoso, com agressividade súbita? Ou mesmo quando alterações posturais, ataxia ou plegias são os únicos sinais de alteração? Suspeitamos da doença? Como ter certeza do diagnóstico?
As formas atípicas da cinomose representam um grande desafio pois, como o próprio nome diz, fogem do comumente encontrado na rotina clínica. Podem apresentar-se em cães adultos ou idosos, com sinais neurológicos de mudança de comportamento, ataxia, plegias, convulsões, dentre outros (1, 2, 3). Tais sinais são comumente interpretados como indicativo de traumas, intoxicações ou senilidade, principalmente na ocorrência de quadros brandos ou iniciais. Considerar a cinomose e outros agentes infecciosos dentre os diagnósticos diferenciais, além de confirmar ou descartar a suspeita por meio de testes laboratoriais, é essencial para a implementação de tratamento específico o quanto antes, podendo ter efeito direto na melhora do prognóstico do paciente.
A PCR e suas variações (real-time, nested e associada à transcrição reversa) são métodos extremamente sensíveis e específicos. E, para a cinomose, isto não é diferente. O teste é capaz de identificar indivíduos infectados pelo vírus (CDV) em todas as suas formas, a partir de sangue, líquor e urina, desde os primeiros dias, até semanas pós-infecção (4, 5, 6, 7).
Com mais de 30 anos de experiência na área, a Simbios Biotecnologia oferece kits e serviços de diagnóstico molecular para o vírus da cinomose e para os demais patógenos de relevância na clínica médica de cães e gatos, assim como em aves, suínos e peixes.
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