Lançamento da série “Boas práticas em PCR” no Dia Mundial da Qualidade
Hoje, 10 de novembro, é o Dia Mundial da Qualidade, campanha anual do Chartered Quality Institute (CQI) que, neste ano, tem como tema “Consciência de qualidade: fazendo a coisa certa”. Para celebrar a data, vamos lançar uma seção de periodicidade mensal intitulada “Boas práticas em PCR”. O primeiro assunto que abordaremos dentro da temática será voltado às rotinas da Simbios Biotecnologia no uso de controles analíticos. Confere!
Uso de controles analíticos
Os controles analíticos são muito importantes na rotina de qualquer laboratório e devem ser incluídos em todos os ensaios de PCR. O propósito é detectar eventuais falhas no processo e erros no procedimento, deflagrados a partir da variação anômala dos parâmetros estabelecidos, que gerariam resultados falso-positivos ou falso-negativos.
É através dos resultados dos controles que se realiza a aceitação ou rejeição de um ensaio analítico por PCR, determinando se os resultados são suficientemente confiáveis para comunicação e uso dos dados.
Desta forma, torna-se imprescindível que todo ensaio contenha:
• Controles positivos de amplificação: um material que sabidamente amplifica, de preferência em baixa carga, mas que consistentemente apresenta resultados reprodutíveis dentro de uma faixa aceitável. O uso de um controle positivo de carga elevada deve ser evitado, sob risco de se tornar uma fonte de contaminação cruzada de amplicons. Através da informação do controle positivo é possível determinar variações analíticas inter-ensaios e inter-laboratoriais, evitando resultados falso-negativos em casos de falhas operacionais. É a partir do bom uso de controles positivos que o laboratório pode, por exemplo, utilizar métodos de controle de qualidade como o gráfico de Levey-Jennings ou regras de Westgard.
• Controles negativos de amplificação: água purificada deionizada em substituição à amostra é um exemplo. Deve sempre ser incluído para a verificação de falso-positivos, provocados na grande maioria das vezes por contaminações no processo analítico.
• Controles de extração: amostras sabidamente positivas e negativas podem ser paralelamente testadas para atuar como controles de extração de ácidos nucleicos (DNA ou RNA) e para a verificação de contaminação na etapa de extração, respectivamente.