Vigilância molecular das reoviroses aviárias Simbios Biotecnologia

Vigilância molecular das reoviroses aviárias

O diagnóstico tradicional do reovírus aviário (ARV), baseado em sinais clínicos e lesões macroscópicas, vem obtendo reforço com o avanço da tecnologia molecular, que oferece métodos sensíveis e diretos como a PCR. Esta abordagem melhora a precisão do diagnóstico e permite a implementação de medidas de controle mais eficazes.

Como já vimos, a taxa de diagnóstico de ARV experimentou aumento significativo nas últimas décadas, com emergência de variantes patogênicas, muitas vezes antigenicamente diferentes das cepas vacinais, caracterizando o escape imunológico. Esta situação se reflete na incidência de diagnósticos positivos realizados pela Simbios Biotecnologia, com percentual de 36,8% neste ano (janeiro a abril) e 34,3% em 2023, apontando crescimento na prevalência do vírus (Figura 1). Interessante destacar que nos anos anteriores, observou-se somente em 2016 a prevalência superior aos 30%.


Figura 1. Prevalência de resultados positivos ao longo de dez anos (2015-2024*) na rotina de Diagnóstico Molecular do Reovírus Aviário (ARV) da Simbios Biotecnologia. 

*Período de janeiro-abril de 2024.


A vigilância epidemiológica molecular evoluiu, especialmente através do uso do sequenciamento genético. A ferramenta fornece visão detalhada das características genéticas do ARV, facilitando a identificação de variantes e a compreensão da epidemiologia. 

A Simbios Biotecnologia tem se destacado no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras nesta área. Seus estudos de PCR e sequenciamento têm desempenhado papel crucial na caracterização genética das variantes encontradas no Brasil, fornecendo compreensões valiosas para o diagnóstico, prevenção e epidemiologia ao relacionar cepas de campo e vacinais, oferecendo informações para a produção de vacinas autógenas (1, 2).

Dentre as amostras de ARV sequenciadas pela Simbios, observou-se nos últimos anos a diminuição na prevalência dos clusters 1 e 5, contrastando com o aumento significativo na prevalência no cluster 2 (Figura 2). Esta mudança de padrão epidemiológico aponta a dinâmica evolutiva nas variantes virais circulantes, possivelmente influenciada por fatores como pressões seletivas, que incluem imunidade populacional e práticas de controle. São descobertas que ressaltam a importância da vigilância constante e do monitoramento genômico para compreender e responder adequadamente às mudanças na epidemiologia do ARV.


Figura 2. Variação da Taxa de Incidência de clusters de ARV em diferentes anos. 

*Período de janeiro-abril de 2024.


A Simbios Biotecnologia oferece ferramentas avançadas para a vigilância epidemiológica molecular para o ARV e outros patógenos. Confira no site e mantenha-se atualizado sobre os lançamentos.