Diagnóstico molecular: chave para a eficácia das vacinas autógenas Simbios Biotecnologia

Diagnóstico molecular: chave para a eficácia das vacinas autógenas

Vacinas autógenas são uma alternativa extremamente eficiente para proteger planteis quando as imunizações convencionais não estão disponíveis ou são ineficazes. Desenvolvidas a partir de patógenos isolados da própria população afetada, conferem versatilidade e praticidade, já que podem incorporar variantes antigênicas e patógenos distintos em um único produto.


O uso do diagnóstico molecular permite a identificação precisa e específica dos patógenos, possibilitando uma compreensão aprofundada de suas características genéticas e antigênicas, informações que podem ser utilizadas para formular vacinas autógenas mais eficazes contra cepas locais. A ferramenta ainda auxilia na interpretação do quadro clínico e garante a produção e aplicação corretas, assegurando sua eficácia e especificidade, além de se apresentarem como uma alternativa mais rápida para resposta a surtos, pois o tempo de execução é reduzido pela extinção de algumas etapas de ensaios pré-clínicos e clínicos. 


As técnicas convencionais do diagnóstico molecular, como a Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR) e a PCR-RFLP (análise de polimorfismos de fragmentos amplificados), são aplicadas rotineiramente no suporte à produção de vacinas autógenas. Em abordagens mais avançadas, essas técnicas podem ser combinadas com o sequenciamento de genes e genomas, gerando informações epidemiológicas valiosas e fornecendo embasamento para a definição de boas estratégias terapêuticas.


No Brasil, o controle de infecções dos reovírus aviários (ARV) pela imunização de matrizes e pintos jovens com cepas de vacinas vivas comerciais clássicas têm demonstrado baixa eficiência, como ocorre em outras partes do mundo ocidental. E são as variações genéticas e antigênicas dos isolados de campo que têm comprometido a proteção, de modo que vacinas autógenas inativadas vêm sendo crescentemente oferecidas, tornando os reovírus aviários um exemplo emblemático, que bem ilustra e justifica o uso destas ferramentas.


A Simbios Biotecnologia oferece serviços de biologia molecular para suporte ao desenvolvimento de vacinas autógenas, além de kits e serviços de detecção e quantificação molecular para os principais patógenos de aves, suínos, cães, gatos e peixes.