
Diagnóstico e quantificação do Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV2): importância e aplicação da qPCR
O Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV2) possui grande relevância na suinocultura, sendo associado a infecções subclínicas (PCV2-SI), à doença sistêmica (PCV2-SD - anteriormente denominada Síndrome de Emagrecimento Multissistêmico Pós-Desmame ou PMWS) -, à doença reprodutiva (PCV2-RD) e à síndrome da dermatite e nefropatia suína (PDNS). O diagnóstico baseia-se na combinação de sinais clínicos, lesões histopatológicas e detecção viral nos tecidos afetados, especialmente para PCV2-SD e PCV2-RD (1). A infecção subclínica (PCV2-SI) é a forma mais comum da infecção pelo PCV2, caracterizando-se por carga viral reduzida com lesões mínimas, porém, com impacto no ganho de peso, levando a perdas produtivas.
Nos últimos anos, a qPCR tem sido amplamente empregada na vigilância epidemiológica, tanto para a detecção, quanto para a quantificação do PCV2, já que as infecções subclínicas apresentam cargas virais baixas e lesões discretas, enquanto os casos clínicos são caracterizados por cargas moderadas a altas, associadas a lesões histopatológicas marcantes (1), situações detectadas com acurácia pela técnica laboratorial.
Outras informações relevantes sobre a importância da quantificação de PCV2 por qPCR:
- Para o diagnóstico de circovirose suína, a detecção qPCR deve ser associada a evidências clínicas e histopatológicas compatíveis. A presença de um quadro clínico característico, combinada com lesões específicas, é um forte indicativo da doença. Além disso, a detecção de cargas virais moderadas a altas em soro ou tecidos reforça a suspeita de circovirose (1).
- Diversos estudos sugerem valores de carga viral no soro, como indicativos de PCV-2-SD, variando entre 104,7 e 107,4 cópias/mL. Da mesma forma, a quantificação por qPCR em tecidos linfóides e não linfóides tem sido proposta para o diagnóstico da doença quando a carga viral está entre 106,8 e 108,4 cópias/g de tecido (2, 3).
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Referências: