Desafios sanitários na aquicultura e o apoio laboratorial
Ocupando a quarta posição no ranking mundial de produção de tilápia, a aquicultura brasileira vem ganhando destaque e importância no setor agropecuário do país. Apenas em produtos de piscicultura, o país apresentou produção de aproximadamente 860 mil toneladas no ano de 2022, com crescimento de 15% na exportação destes produtos em comparação ao ano anterior, totalizando um crescimento de quase 50% na última década (1, 2).
Com esse avanço, crescem também os desafios a serem enfrentados e a necessidade de adoção de ferramentas necessárias ao desenvolvimento contínuo do setor, tendo como foco o enfrentamento ao acometimento dos plantéis por doenças bacterianas e virais e a consequente necessidade de incremento das técnicas diagnósticas utilizadas (3). Diferentes espécies e sistemas - lagos, tanques e diversos modelos de redes e gaiolas - possuem distintos riscos sanitários oriundos das características de cada criação (4). Por este motivo, é necessária a monitoria e o diagnóstico constantes, para identificação precoce de desafios e adequação de protocolos sanitários, visando aos avanços em produtividade e eficiência (5).
Estimativas de outros países, bem como de outros setores agropecuários, ressaltam a importância dos processos de monitoria, diagnóstico e prevenção de doenças (6, 7, 8, 9). Dentre os benefícios, incrementos em rentabilidade e lucro das atividades, ao passo que estes processos se mostram mais econômicos e eficazes do que os tratamentos e demais medidas necessárias decorrentes das diversas doenças que podem vir a acometer os animais de produção.
As ferramentas diagnósticas atualmente disponíveis e amplamente utilizadas na aquicultura são baseadas principalmente em análise da água, exames de fezes e culturas bacterianas (10). Estes métodos, embora essenciais e muito informativos, por vezes não são suficientes para o diagnóstico preciso de infecções. O avanço da biologia molecular, com sua alta sensibilidade, especificidade e rapidez, traz alternativas promissoras ao diagnóstico de doenças em peixes, moluscos e crustáceos (11, 12, 13).
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