A PCR na garantia de qualidade na indústria de ração animal
Você sabia que a indústria de rações animais cumpre um papel importantíssimo na segurança alimentar da população mundial? Ela é quem garante o sustento do sistema de produção de proteína animal, que depende de uma nutrição de precisão, livre de contaminação e dentro das normas legais.
No Brasil, essa indústria é regulada pelo Ministério da Agricultura (MAPA), responsável por fiscalizar e garantir a segurança dos produtos. Uma abordagem que ganhou destaque nos últimos anos é o autocontrole, no qual empresas produtoras de rações ganharam maior responsabilidade na monitoria e garantia da qualidade (Lei nº 14.515/2022).
Nesse cenário, a PCR vem sendo utilizada por quem busca acurácia e qualidade para detectar e quantificar a presença de microrganismos de interesse, como Salmonella, determinados patotipos de Escherichia coli e outros. O diagnóstico molecular se alinha diretamente às exigências regulatórias, pois o autocontrole demanda a implementação de medidas preventivas e a realização de análises de risco microbiológico, no contexto da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP).
Outra importante aplicação da PCR na indústria de rações reside na declaração de autenticidade e na contaminação de insumos. A identificação de proteínas animais – bovina, suína, ovina e de aves – e vegetais – como na presença de OGMs –, são aspectos críticos da garantia de qualidade na indústria de alimentação animal. Através da técnica, identificam-se sequências genéticas específicas associadas a estas proteínas, não só garantindo a autenticidade com a origem declarada, mas também insumos não declarados – como no caso de contaminação com proteínas de suínos envolvidos na cadeia produtiva Halal e nas proteínas de bovinos no contexto da preocupação com a Encefalopatia Espongiforme Bovina. A detecção rápida e precisa agiliza a tomada de decisões e de ações corretivas.
A legislação de autocontrole na alimentação animal no Brasil favorece a utilização da PCR na garantia da qualidade e da segurança de insumos e produtos destinados à alimentação animal. Inclusive, as regras que dispõem sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária apontam como agentes da cadeia produtiva pessoas jurídicas que realizam ou participam, direta ou indiretamente, dos processos de diagnóstico e prestação de serviços à indústria, caso da Simbios Biotecnologia, que conta com uma ampla gama de produtos e serviços para atender a qualidade destes produtos.
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