1) ajustar o Baseline inicial em 3 e, para o final, considerar o CT mais curto da corrida, subtraindo 5 CT's.
OBS - os sistemas normalmente oferecem a opção de "Baseline Automático", que pode ser usada, desde que respeitados os demais parâmetros críticos desta instrução.
2) ajustar Threshold, preferencialmente em função do Controle Positivo, considerando sua curva no ponto médio da fase exponencial. Quando a curva do Controle Positivo não corresponder ao desenho esperado, considerar o conjunto de curvas, definindo o Threshold na porção central das paralelas (fase exponencial).
3) para testes qualitativos (NewGene Ref), verificar CT válido do controle positivo, usualmente entre 25 e 30 (variando de acordo com o equipamento e parâmetros de baseline e threshold). Para testes quantitativos (NewGene RefQ), obter as referências dos valores na bula do produto.
Nunca desconsiderar a análise dos Componentes ("MultiComponent"), que devem corresponder à inflexão da curva no CT de leitura. Nos casos de CT's muito elevados, deve-se confrontar as curvas de Componentes do Controle Positivo e do Controle Negativo.
Os alvos com baixas concentrações são intermitentes: resultam em CT alto (positivo) ou, eventualmente, não mostram amplificações (negativo). Isso ocorre com réplicas no mesmo lote de análises, quando o teste é repetido em diferentes lotes de análise com a mesma amostra, ou mesmo com testes de novas amostras da mesma origem..
O mais importante é contatar quem demandou o teste, informando tratar-se de amplificação intermitente, sugerindo acompanhamento mais constante do caso.
É importante lembrar que:
* todo método analítico possui faixa "cinzenta" de leitura - no caso de Biologia Molecular, esta faixa é muito estrita, pois são métodos acurados. Mas ocorre!
* para amostras com curvas de amplificação com CT acima de 37, convém considerar resultado “Negativo” e sugerir nova coleta e acompanhamento mais intenso, pois o teste tem repetibilidade afetada.
Veja mais: www.simbios.com.br/resultados-da-qpcr-no-limite-de-deteccao